terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Hugo Chávez...e o seu plebiscito

Está é uma vitória da revolução", anunciou Hugo Chávez de boca cheia. Após seu triunfo nas urnas, ele prometeu combater a corrupção, romper as estruturas deterioradas dos partidos políticos, acabar com a dependência do petróleo e, acima de tudo, reavivar os ideais de liberdade do herói Simon Bolívar. "Socialismo ou morte. Tudo ou nada" era o lema de Bolívar. Os venezuelanos confiaram no então tenente-coronel das Forças Armadas. No dia 2 de fevereiro de 1999, Hugo Chávez era empossado pela primeira vez no cargo de presidente.




É possível dizer que o tempo parou em Caracas. Hugo Chávez, líder autoproclamado da revolução bolivariana e defensor do socialismo do século 21, venceu, dez anos mais tarde e com as mesmas palavras de ordem de tempos atrás, o referendo pela permissão de uma mudança constitucional. Chávez pode ser agora reeleito infinitamente. Ele próprio já cogita festejar seus 20 anos no cargo no ano de 2019. E não é necessário ser um profeta para vislumbrar que ele irá, nesses próximos anos, continuar alegrando seus conterrâneos com seus estrondos revolucionários.

O discípulo político de Fidel Castro queria combater a corrupção. De fato, só há seguidores de Chávez ocupando posições-chave na política e os tão elogiados projetos de combate à pobreza são, com frequência, minados pela corrupção. Embora a qualidade de vida tenha melhorado e o número de pessoas que vivem na pobreza tenha diminuído de 44% para 30% da população, muitos venezuelanos ainda não têm acesso aos alimentos subsidiados e não dispõem de assistência de saúde gratuita.

A burocracia aumentou e a corrupção está pior do que nunca: agora, uma mera visita a um departamento público pode durar dias em vez de horas. Mesmo assim, geram-se empregos: muitos venezuelanos ganham um trocado aqui e ali, guardando lugar para homens e mulheres de negócios nas filas das repartições públicas.

A dependência do petróleo aumentou ainda mais nos últimos anos: hoje, mais de três quartos do orçamento da Venezuela vêm do petróleo. Os lucros em profusão já pertencem, contudo, ao passado do quinto maior exportador de petróleo do mundo. O país enfrenta tempos difíceis, pois o barril do combustível não está sendo mais vendido a 70 dólares, mas sim a apenas 40 dólares.

A inflação voltou a atingir 30% e a conjuntura esfriou depois de cinco anos de crescimento econômico. A crise econômica mundial chegou no momento errado para Chávez, pois agora ela já passou a afetar as camadas mais pobres da população, ou seja, sua base de poder.

Um dos ideais políticos de seu ídolo Simon Bolívar foi realmente atingido por Hugo Chávez em sua vitória no plebiscito: o combatente sul-americano da independência defendia um presidente eleito vitalício.

O segundo ideal – a confederação de todos os Estados latino-americanos – Chávez tentou levar adiante com a criação da ALBA, a Alternativa Bolivariana para as Américas. No entanto, a aliança econômica sem o papel dominante dos EUA pode emperrar agora. Primeiro, porque o novo presidente norte-americano, Barack Obama, vai certamente cuidar mais do chamado quintal dos EUA que seu antecessor George W. Bush. Segundo, porque – se os preços do petróleo continuarem caindo – a Venezuela não vai conseguir se manter por muito tempo na condição de país doador de recursos para países como Cuba, Nicarágua, Bolívia, Equador ou Paraguai.

Esta foi uma vitória da revolução também para o líder revolucionário cubano, o ancião Fidel Castro, que, segundo Chávez, foi o primeiro a parabenizá-lo. O "líder máximo" governou o país caribenho por quase meio século, até seu afastamento no primeiro semestre de 2008. Apesar de sua vitória recente, é improvável que Hugo Chávez permaneça por tanto tempo no poder na Venezuela.

Oliver Pieper é redator do programa em alemão da DW-RADIO especializado em América Latina.

Políticos Maranhenses no topo dos mais mentirosos


O atual levantamento da ONG Transparência Brasil mostra que 85 parlamentares mentiram em suas declarações de bens ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundos a pesquisa, eles doaram às suas campanhas mais do que declararam ter. Segundo a Transparência Brasil, 15% (114) doaram a campanhas mais de metade de seu patrimônio declarado.

No ranking por estados, o Maranhão (mais uma vergonha para a interminável lista) aparece na frente. Os parlamentares doaram em média 80,2% de seu patrimônio declarado. Em seguida, aparecem Rondônia (38,6%) e Pernambuco (31,7%). A pesquisa foi baseada na comparação da declaração patrimonial e de doações eleitorais dos 782 parlamentares que foram candidatos nas eleições municipais 2008.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

"Juninho Play" no Arthur Azevedo

Depois de uma turnê pelas principais cidades do país a atriz/comediante Samanta Schmutz está chegando ao Maranhão com seu espetáculo de sucesso "Curtas".Trata-se de uma comédia escrachada sobre o rídiculo do ser humano, é feito de esquetes em que a atriz dá vida a personagens patéticos e divertidos, que lutam com seus conflitos internos,revelando o humor e o tocante do homem entre o abismo do que eles são é o que realmente dizem ser.Conta com sete personagens,alguns já revelados ao grande público como a Leonina Borges,uma perua que acredita que suas cirurgias plásticas deram certo.



Porém, Samanta foi reconhecida nacionalmente por seu personagem "Juninho Play" ,playboy que sempre usa de seus discursos machista e táticas para conquistar várias garotas.Quadro de sucesso no programa Zorra Total da Rede Globo.


O espetáculo "Curta" acontece nos dias 7 e 8 de março.

Os ingressos podem ser adquiridos no Louvre Magazine do São Luís Shopping (Jaracaty) e na bilheteria do Teatro Arthur Azevedo (Rua do Sol, Centro), de terça a domingo, das 14h às 18h30. Valores dos ingressos: platéia - R$ 50,00; frisa - R$ 45,00; camarote, balcão e galeria - R$ 40,00.

Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (98) 8143.5440 e (98) 3218.9900.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Família é morta após casamento proibido na Índia

Na moda de Glória Perez e em seu universo global não percebemos o quão cruel podem ser as punições por conta de divisões de classe social na Índia. Justamente por esse motivo,por serem de castas diferentes, o jovem indiano Ratan Mandal de 21 anos, e a jovem Kanchan Kumari de 18, casaram-se em segredo com medo de suas famílias.


Mas, a tática não funcionou. Numa jogada mais inteligente, a família da noiva, convidou o rapaz e toda a sua famíla para que selassem a paz, porém, não passava de um pretexto para um crime cruel, o rapaz e mais sete integrantes de sua família foram decaptados.Os acusados são no total 15 pessoas, e a maioria parentes da jovem.

O crime ocorreu em Bhagalpur,uma das regiões da Índia onde mortes são frequentes por motivo de "honra" e vingança.Parece-me que o "Caminho das Índias" é bastante preconceituoso e cheio de barbárie.





sábado, 31 de janeiro de 2009

Jovem pianista ...

Assistindo ao “Sem censura” na Tve Brasil,vi um jovem pianista pernambucano de 19 anos,Vitor Araújo.Acompanhei a entrevista,falando do seu trabalho,do seu estado natal,enfim, as conversas da Leda Nagle.Depois passeando pelos outros canais, sempre tem alguma coisa sobre ele, com a divulgação de seu último trabalho lançando, o dual disc “Toc” (cd/dvd), gravado ao vivo no Teatro Santa Isabel em Recife, nada mais natural, vira modinha mesmo.


Mas,me interessei,procurei e constatei que o garoto verdadeiramente é bom, e a inteligência transmitida pela televisão realmente é transmitida em todas as entrevistas que dá. O garoto é sensacional, jovem, diferente, toca piano de forma encantadora até com o pé,ele tenta passar a música,principalmente valendo-se de improvisações.Descoberto no ano passado ao se apresentar na Mostra Internacional de Música de Olinda,Vitor envolve elementos da nossa cultura com a música erudita, pouco conhecida do grande público,além do jazz e da MPB, um paradoxo harmonioso, uma inovação nesse setor musical. Outra coisa que encanta é o seu “sotaque arrastado”, pena que não é passado pelas teclas do piano, seria mais incrível ainda.



Mesmo com toda a visibilidade que tomou conta da sua carreira no momento, define-se apenas como um “trabalhador”. Estuda piano desde os dez anos de idade e com 16 tornou-se músico profissional, “com carteira assinada e tudo”, como sempre destaca. Além de tudo admite ser “chato” com ele mesmo, nunca está satisfeito, diz ser seu pior crítico, parece conversa de gente que “entende do riscado”, mas, sempre esconde-se atrás da humildade mascarada!


Para o jovem “trabalhador”, a música, seu principal instrumento de trabalho, inspira-lhe várias sensações, gostos, cores que misturam-se sem explicações, uma sinestesia que inspira-lhe mais e mais.Cada gênio musical tocado remete-lhe uma cor,como Bach que traz a memória o laranja,Beethovem e Vila-Lobos recorda do cinza,diz lembrar até das pernas de sua namorada,esta por sinal,uma de suas maiores inspirações.


“Não vejo nenhum radicalismo no que eu faço. Eu toco, não tiro o efeito de nenhuma música erudita. Faço apenas algumas improvisações e algumas citações, não perco a oportunidade de tentar renovar alguma coisa que está, há séculos, do mesmo jeito, ou se perde a tradição.”

Diferente, jovem, talentoso, (nordestino)... Dentre outras características que não devem ser mais faladas ou vai parecer suspeito, porém, recomendo!

Presidência da Câmara e do Senado

Explicando primeiramente o que leva essa disputa a ser tão acirrada e tão noticiada,por que essa briga toda pelo SENADO E PELA CÂMARA?

Ora bolas,o presidente da Câmara é o se
gundo na linha de sucessão da Presidência da República, atrás apenas do vice. O presidente do Senado é o quarto. O cargo também garante grande influência sobre quais projetos serão analisados e votados. Quem chega à presidência, também ganha projeção política e visibilidade diária na mídia, o que ajuda a levantar votos para futuras eleições.

Os futuros eleitos terão um orçamento de R$ 6,27 bilhões - próximo ao de um Estado do porte do Rio Grande do Norte , daí a grande disputa pelo cargo. Juntos, Senado e Câmara têm m
ais de 20 mil funcionários, hospitais, gráfica, TVs, rádios e centros de informática.Os escolhidos terão ainda o livre arbítrio de mexer ou não na gigante estrutura administrativa das duas Casas, que, se bem montada, lhes será fiel por muito tempo, até mesmo depois de deixarem o poder (status político eterno).

Os dois candidatos ao Senado brigam principalmente pelos 26 votos do PSDB e do DEM . Mas,em uma reviravolta surpreendente no Senado, o PSDB decidiu ontem à noite dar o apoio e o voto de seus 13 senadores ao candidato do PT a presidente da Casa, Tião Viana (AC).Já o DEM,escolheu por unanimidade, pela candidatura d
o senador Sarney à presidência do Senado. A decisão foi tomada a portas fechadas por 11 dos 14 senadores da bancada. O líder do partido, José Agripino (RN), atribuiu a escolha à "certeza" de que Sarney se aliará ao Congresso, no caso de impasse com o governo.

Sarney já se considera vencedor ,afirmando o peemedebista junto com seus aliados que por seus cálculos, já possui o favoritismo com 48 votos.E que o gesto do PSDB de optar por Tião é apenas um "estratagema ", visto que,o real objetivo dos tucanos é "protegerem-se" no voto secreto, mas que evitarão manifestações públicas para não demonstrar divergências com a orientação do comando do partido e também seria para demonstrar que o partido está do lado do que simbolizaria a "ética",atendendo supostamente ao "combinado". Roseana Sarney disse estar surpresa com decisão do PSDB,já que até ontem pela tarde (30),eles sustentavam um certo sinal de apoio ao seu pai.

Tião rebate a avaliação do grupo de Sarney afirmando que confia no apoio do PSDB e que conseguirá obter 49 votos no dia eleição, na próxima segunda-feira (2).



Então até segunda com esse tão famigerado resultado...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

História do Heavy Metal na TV


A história do heavy metal brasileiro será contada pelo programa Metrópolis, da TV Cultura, nesta sexta-feira (30). A atração, que vai ao ar às 21h40, mostra o making of do documentário "Brasil Heavy Metal".O filme produzido e dirigido por Ricardo Michaelis conta como o estilo musical chegou ao país e se popularizou.


Para isso, a produção mostra a história de algumas bandas brasileiras, como Viper, Sepultura, Sarcófago, Dorsal Atlântica e Angra.Segundo Michaelis, o documentário retrata a influência de bandas como Iron Maiden e Judas Priest no comportamento dos jovens "headbangers".O diretor pretende fazer do documentário um evento multimídia.Além de filme,um CD,um livro e um show vêm sendo planejados.