terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Políticos Maranhenses no topo dos mais mentirosos


O atual levantamento da ONG Transparência Brasil mostra que 85 parlamentares mentiram em suas declarações de bens ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundos a pesquisa, eles doaram às suas campanhas mais do que declararam ter. Segundo a Transparência Brasil, 15% (114) doaram a campanhas mais de metade de seu patrimônio declarado.

No ranking por estados, o Maranhão (mais uma vergonha para a interminável lista) aparece na frente. Os parlamentares doaram em média 80,2% de seu patrimônio declarado. Em seguida, aparecem Rondônia (38,6%) e Pernambuco (31,7%). A pesquisa foi baseada na comparação da declaração patrimonial e de doações eleitorais dos 782 parlamentares que foram candidatos nas eleições municipais 2008.

Um comentário:

  1. Não por acaso, o substantivo maranhão significa mentira, patranha, grande confusão...

    Ontem, os noticiários deram destaque para o fato de um neto do Sarney ter sido exonerado quando a questão do nepotismo veio à baila com muita força, meses atrás. A exoneração foi sigilosa, pra esconder o fato de o rapaz ter sido contratado sem teste pelo senador Cafeteira, velho amigo do Sarney e que foi prefeito de São Luiz quando o Sarney era governador do Maranhão. Mas a coisa foi descoberta agora, bem em seguida a outro escândalo envolvendo o presidente do Senado - o Sarney. Foi a descoberta de que ele, tadinho, recebia auxílio-moradia. Instado sobre o auxílio, ele disse que nem sabia que o recebia. Já quanto aos favores do Cafeteira para com o seu neto, disse o Sarney que também nada sabia. Já o Cafeteira, indagado sobre a nomeação, foi pior do que o seu amigão, pois "explicou" que fez o que fez por dever favores ao moço, mas que o avô dele nada tinha a ver com o fato. Brilhante!!! Uma vez, em São Luiz, estive com o Cafeteira e com o Sarney, conversando na cozinha da casa do primeiro e lá chegou uma travessa com camarões graúdos empanados. Ao morder um deles, vi que quem preparou não tirara a tripa. Todos eles estavam do mesmo jeito, mas o Sarney e o Cafeteira seguiram comendo sem se incomodar com a tripa do crustáceo. Eu, que não conseguia comer nem aquele unzinho, arrumei um modo sorrateiro de sair dali. Creio que até acharam bom, pois sobrou mais camarão só pra eles.... Era aniversário do Epitácio Cafeteira e estávamos numa casa de praia - se não me engano, a Olho D'Água - em reformas ou ainda por terminar a construção. Lembro que, saindo da cozinha, subi uma escada e fui parar num cômodo onde havia uma pilha de tijolos e, em meio a um monte de materiais, uma cadeira de balanço irresistível para alguém estafado como eu por tantas e tantas viagens. Adormeci, embalado pela cadeira, e só fui acordar quando lá embaixo começaram a cantar o Parabéns a Você pro Cafeteira. Saltei da cadeira, corri pela escada e ainda cheguei a tempo de bater palmas, em nome da Abril, pro aniversariante. Associando, agora, comportamentos, nem surpreende tanto essa sujeira toda da política, e em que também esses dois estão metidos. O Sarney é um cara de papo miúdo, sem graça e que, durante a nossa curta convivência, me fez perguntar aos meus botões como teria ele conseguido chegar a governador do estado. Mal sabia eu que ele seria ainda o nosso Presidente. Entronizado na "vida pública", trouxe pra ela os seus filhos. O Sarneyzinho, a julgar pelas suas traquinagens daquele tempo, quando se divertia ameaçando atirar na empregada da família um bichinho que, se bem me lembro, era um sapo, deve estar bem confortavelmente nela... Quem sabe ainda teremos de engolir esse outro sapo - o de o ter na presidência do Brasil a exemplo do pai a quem deram, de sobra, uma cadeira na Academia Brasileira de Letras. Como o principal livro dele é um tal de Marimbondos de Fogo, eu acho que foi com ele que o Sarney conseguiu o assento lá. Que sorte a do Sarneyzão! Só mesmo estando de fogo é que os marimbondos fariam uma besteira besteira dessas...

    Outra curiosidade desconhecida de muitos é que o sobrenome Sarney foi incorporado ao original da família em homenagem do pai do ora presidente do Senado a um amigo inglês - lorde Ney - que frequentava a casa dele e era tratado por Sir Ney. Muito criativo..., não acham? Puxar o saco, dependendo de quem seja o dono dele, pode produzir conquistas extraordinárias neste Gran Circo Brasil. onde somos, nós outros, os palhaços...

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